quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Uma mão cheia de nada

Nas primeiras declarações públicas em Bissau (sempre com o seu proverbial sentido de oportunidade) enquanto espera pelo verdadeiro VIP, seu dono, que traz a pasta com o dinheiro e o chicote, um Machete cheché repete declarações sem sentido, que nada acrescentam à sua miserável presença. Já se sabia da sua demagógica «esperança» em relação à TAP, isso não constitui novidade nenhuma. O desmentido é pura hipocrisia, uma vez que a TAP não falou de condições «técnicas» mas de condições «sanitárias», na sequência de uma reunião «de alto nível» com um Director-Geral extremista, reunião essa que o Senhor Ministro se obstina em desconhecer, num mal disfarçado desafio a Pedro Passos Coelho, o qual, neste momento, já não tem qualquer controlo ou autoridade sobre muitos Ministérios. Um Primeiro-Ministro deixar um Director-Geral atrevido usurpar-lhe as funções e um MNE «desinformado» sobre um assunto público e de importância capital para a sua esfera de competências, serve para amostra do estado de desgovernação a que Portugal chegou.

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