sábado, 5 de julho de 2014

Momento de esperança

Depois de felizmente gorada a tentativa de apropriação dos resultados eleitorais, por parte de um desajeitado «Eixo do Mal», realça-se a atitude assertiva de Sua Excelência o Presidente da República recém eleito, José Mário Vaz, apostando na antecipação e surpreendendo todos pela positiva, na defesa da soberania e da independência nacional, perante a teia de ameaças e encenações que estava preparada para coincidir com a sua tomada de posse. Note-se igualmente, em entrevista, a intenção e bom senso demonstrados, ao defender uma afirmação de dentro para fora, insistindo na auto-suficiência alimentar. Uma resposta subtil e em tempo útil, aqueles que lhe queriam impingir um outro tipo de modelo... Atitudes de um verdadeiro estadista. É o que se chama começar com o pé direito. Parabéns e felicidades a Vossa Excelência.

Também Domingos Simões Pereira surpreende pela positiva na escolha do seu elenco, mostrando boa fé e que pretende dar cumprimento às promessas manifestadas durante a campanha eleitoral, e que a apregoada inclusividade não ficou letra morta, esquecida no fundo do baú das boas intenções. Passe a heterogeneidade (garante de verdadeiro debate) do governo apresentado, cuja dinâmica lhe caberá gerir, como Primeiro Ministro, está demonstrada a sua vontade de mudança e de ruptura com o passado e com os seus estilos de liderança, o que constitui igualmente um óptimo sinal de esperança para os mais cépticos. Por isso, julgo que neste momento, é primordial respeitar o estado de graça das novas autoridades.

Chegou o momento da consistência. Por isso apelo a todos, mas em especial à solidariedade da rede de blogs e também aos utilizadores e utilizadoras das redes sociais, sensibilizando-os para a capacidade de acreditar, de unir vontades e aspirações num grande desígnio nacional de verdadeira independência, concedendo ao novo governo e presidente, no mínimo, o benefício da dúvida: é impossível criticar uma folha de serviços virgem. Guardem-se os reparos e as críticas para quando estes se desviarem ostensivamente dos interesses nacionais... Mas, para já,

mãos à obra!

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