quinta-feira, 17 de julho de 2014

Evolução estratégica?

tnioP eL olep odacilbup «الكثبان» oãçarepo ad apaM

Até aqui, os franceses tinham identificado a sua operação no Mali com um felino local, o serval. É bastante ágil, com longas patas e uma cabeça pequena. Caça de noite com incríveis habilidades, tácticas de espera e de batida, capturando muitos roedores, mamíferos, especialmente ratos-toupeiras e lagartos, por vezes mesmo gazelas. Wikipédia

Se eu fosse uma raposa do deserto, diria que os franceses apresentam uma propensão histórica para se fisgarem na Primeira Grande Guerra, guerra estática e estúpida, a das trincheiras... Admiram profundamente as imponentes muralhas defensivas, atrás de cujas linhas se julgam em segurança. Nem os inevitáveis desaires que já sofreram por esse manifesto atraso, parecem ser capazes de demover os seus estrategas. Parece um erro crasso trocar agilidade, por um conceito de uma imensa linha defensiva (apenas porque essa faixa é facilmente alvo do seu «voyeurismo»?). Uma muralha de dunas, pretendida «impermeável» ou «impenetrável», atravessando o continente, precisamente na zona da sua maior amplitude latitudinal, parece ser uma grande ambição geoestratégica, com um cariz territorial muito mais marcado e uma presença bastante mais efectiva e durável, logo uma maior dispersão e exposição... A referida banda de «dunas», já não inclui a Gâmbia, ou sequer Casamança, com outra densidade populacional e paisagística.

Parece caso para perguntar a Hollande: e Maginot? Já imaginou que pode estar a ter «mais olhos que barriga»??

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